REFLEXÕES DE NOVEMBRO 2010

Os últimos meses

Já lã vão 8 meses desde que lancei a página da electrohipersensibilidade.
Nestes meses tenho acompanhado a luta de alguns electrohipersensíveis franceses que têm defendido a criação de uma zona branca na Floresta de Saoû. Infelizmente as autoridades locais têm querido expulsá-los, enquanto que as autoridades de saúde não lhes arranjam solução adequada por o problema ainda não ser assumidamente reconhecido pela ‘classe médica dominante’. Estas pessoas abandonaram as suas casas em busca de alívio do sofrimento. A única solução que encontraram foi viver em caravanas.


O veneno dentro de casa

Já falei que os routers de Internet sem fios são uma ameaça dentro de casa. Nos últimos meses temos assistido à infiltração da fibra óptica nos lares. Se esta parece ser uma óptima ideia para a rápida e fiável transferência de todo o tipo de dados, já não acho nada seguro a introdução dos novos routers que vêem associados com este salto tecnológico – trazem velocidades de transferência muito superiores.
A rede sem fios Wireless G usada até há pouco tempo permitia a transferência de até 54 Megabytes por segundo de dados. Os novos routers vêm já equipados com a rede Wireless N, que permite a transferência até 600 Megabytes por segundo! Estamos a falar por exemplo do router ‘Zon-Hub’, da ZON. É muita onda por aí no ar! Eu também sou um utilizador de Internet, mas não acho nenhuma piada ter o meu corpo atravessado por todos os ‘downloads’ dos vizinhos e a prejudicar-me o sono e o estado de saúde no geral!
Mais ainda, eles estão a usar a vossa electricidade particular – que são vocês a pagar - para construírem a rede pública de ‘Hot-Spots’ para os clientes ZON –  o ‘ZON@FON’, sem os clientes terem de recorrer às placas USB da banda larga (como o tem de fazer os clientes da TMN, Optimus, Vodafone). Além da rede sem fios privada, há utilizadores que disponibilizam o seu router para a rede sem fios do Hot-Spot. A rede do Hot-Spot usa uma largura de banda dedicada (http://www.zonfon.pt/#/equipamentos/). Ou seja, as pessoas têm duas bandas de Internet sem fios dentro de casa. Quem quiser utilizar o zon@fon fora de casa, é obrigado a deixar o seu router ligado em casa, e a irradiar o resto da família e os vizinhos mesmo que se encontre ausente de casa. Vejam abaixo o mapa de Hot-spots da minha área.

Não digo que a fibra óptica não é uma boa tecnologia para ter televisão ou telefone por cabo em casa. Infelizmente os modems não vêem equipados com um botão para desligar a rede sem fios, que fica permanentemente ligada. Quem tem o MEO ou a ZON já me disse que se desligarem o modem, leva um pedaço de tempo até recuperarem o sinal para a televisão, de modo que as pessoas não vêem com bons olhos desligar o modem à noite por exemplo.
A trama das companhias de telecomunicações está de tal maneira infiltrada que se assume que esta tecnologia é perfeitamente segura para a saúde. Mas o router pode ser desligado. Para tal, precisam ligar-se através de um computador com um cabo de rede. No vosso programa visualização de Internet (Explorador, Firefox) acedem com um endereço especial. Precisam consultar o vosso prestador de Internet para explicar esse acesso e a palavra-passe. Acedendo ao modem, podem desligar a opção de router sem fios. Em contacto com a ZON disseram-me que era assim que se procedia, quanto à MEO não os contactei.

Os transportes e os campos electromagnéticos

Infelizmente a tendência mantém-se de uma crescente poluição electromagnética, e muito pouca conscientização dos impactos na nossa saúde. A questão da ‘protecção adequada’, tal como mencionada na Resolução do Parlamento Europeu de 2 de Abril de 2009, para quem tem electrohipersensibilidade está longe de ser colocada em prática.
Pelo contrário avançou-se no último ano para diminuir a acessibilidade dos electrohipersensíveis nos transportes públicos. Andem por exemplo no eléctrico da carreira 15 da Carris em Lisboa. É uma tortura todas aquelas máquinas de validação de bilhetes (existem 2 ou 3 em cada porta). É pior que estar ao lado de alguém a falar ao telemóvel. Todas comunicam em radiofrequência para um PC central algures. Nunca nos perguntaram se não nos importamos de estar expostos a tanta radiação pois não? Não há qualquer cuidado!
Querem colocar-nos um chip na matricula do automóvel! Não quero aqui discutir a violação da nossa privacidade, pois podem por esse meio controlar onde andamos. Não sei bem como funcionam, mas alguns chips de longo alcance tem muito má onda para mim. Andar na carteira com um cartão bancário vulgar ou o cartão de ponto não me incomodam. Mas por exemplo o Viacard usado nas pontes de Lisboa tem uma ressonância magnética incomodativa para mim. Eu ando com ele blindado no carro, senão me incomoda muito. Na foto vejam o exemplo de uma carteira metálica de cartões de visita, usada neste caso para blindar este cartão.

O actual Primeiro-Ministro propagandeia muito o progresso de Portugal em termos de energias renováveis e energias alternativas. Infelizmente não se fala tanto em poupar energia pois não? Num pais em que muitos habitantes tem 2 (até há quem tenha 3) telemóveis, são telemóveis a dobrar a carregar todos os dias. Não parece ser muita energia desperdiçada, mas multipliquem por 1, 2 ou mais milhões que tem 2 telemóveis, já dá alguma coisinha significativa não acham?
Curiosamente o progresso anda à frente da saúde. Em Carcavelos, onde habito, este Setembro 2010 chegaram junto à estação de comboios as máquinas para carregamento de carros eléctricos. Mas, curiosamente, um transporte saudável e isento de electromagnetismo – a bicicleta – não merece ainda um único suporte para bicicletas. É lamentável que em Portugal o transporte por bicicleta esteja tão descuidado. Para os electrohipersensíveis um carro eléctrico é muito menos saudável que um carro normal!
Alternativas mais saudáveis para curtas distâncias estão próximas, mas ainda não disponíveis comercialmente – vejam por exemplos carros a ar comprimido da firma MDI (http://www.mdi.lu/). Os preços propostos são também bastante atractivos. O armazenamento de energia eléctrica em baterias é muito mais custoso do que um simples tanque de ar, o que torna a tecnologia eléctrica muito cara. Esta firma está a apostar no uso das propriedades de compressão do ar, não só para motores automóveis, mas também para armazenar energia, em vez das baterias eléctricas. Temos o caso de um gerador de emergência que armazena ar em vez de electricidade em baterias, este pode depois ser usado para gerar electricidade no caso de falha de corrente (http://www.mdi.lu/autres.php ).

Os estudos científicos

Muitos continuam a achar que o electrosmog não causa problemas de saúde, porque ainda não há muitos estudos que o provem, e pelo contrário, até o desmentem. Mas abram os olhos: muitos desses ‘estudos’ estão viciados! Senão, leiam uma reportagem recente sobre um estudo de como a medicina convencional lida com a aprovação de novos medicamentos, que se baseia na demonstração científica da eficácia de uma nova droga em um grupo de doentes por comparação com um grupo de doentes de controlo que recebeu o que se denomina de ‘placebo’, contendo uma substância ‘inerte’
Os autores desse estudo analisaram 167 ensaios controlados por placebo, publicados em revistas médicas com revisão por pares, em 2008 e 2009, e descobriram que 92 por cento desses ensaios nem sequer descreviam os ingredientes dos seus comprimidos de placebo. O perverso do sistema é que podem usar-se ingredientes ‘inertes’ na composição do placebo que para algumas pessoas sejam prejudiciais (por exemplo o açúcar para um diabético, ou a lactose para quem é intolerante à lactose, etc.). Assim, rapidamente se demonstra que a nova droga (patenteada e que fará lucrar a empresa farmacêutica que patrocina o estudo) melhora a saúde das ‘cobaias’ humanas. A droga pode não ter melhorado nada, mas pelo contrário o ‘placebo’ agravou o estado de saúde dos doentes de controlo. Podem consultar a tradução portuguesa da reportagem aqui: http://acordem.com/blog/tag/Ind.+Farmac%E9utica.
Mas nem tudo são más notícias: em tese de doutoramento defendida na UFMG, no final de Março de 2010, Adilza Dode confirma a hipótese de que há correlação entre os casos de óbito por diversos cancros e a localização de antenas de telefonia móvel, na cidade de Belo Horizonte, Brazil (http://www.ufmg.br/boletim/bol1690/4.shtml). “A poluição causada pelas radiações eletromagnéticas é o maior problema ambiental do século 21”, afirma a engenheira Adilza. Podem também ver as entrevistas da investigadora na televisão em http://www.mreengenharia.com.br/videos.php.

Soluções radicais ao redor das antenas

Na contínua busca de soluções para a electrohipersensibilidade veio-me a ideia de usar um truque já antigo: o tratamento à distancia usando a fotografia. Não se admirem que a ciência convencional ainda não reconhece nada disto!
A radiónica já o usa há bastante tempo para tratar pacientes humanos, um animal ou um campo agrícola, e as máquinas modernas vêem equipadas para o uso de tratamento por fotografia. Cito por exemplo a ABPA (de que já falei na Página de Inicio: http://www.biophotonanalyzer.com/accessories.htm) ou o SE5 (http://www.se-5.com/default.htm).
Só como achega quero aqui referir o paradoxo proposto em 1935 por Einstein, Podolsky, and Rosen de que a mecânica quântica podia estar a perder ‘informação à distância’. Ora este paradoxo afirma que quando se separam duas partículas, ao medir uma partícula ganhamos informação sobre a outra. Parece que existe uma ligação entre as partículas que ainda não compreendemos bem.
No uso da fotografia, para manter um efeito à distância são importantes as matrizes cristalinas. O mais recomendável era a película instantânea da Polaroid, contendo nitrato de prata. O inventor da ABPA recomenda a substituição a sua substituição a cada 6 meses. Sucede que entretanto a Polaroid deixou de fabricar a película instantânea, e no geral a fotografia em película tem vindo a ser esmagadoramente substituída pela digital.
Para atenuar o efeito das ondas Tesla emitidas pela antena de telemóvel apostei antes na película instantânea da Fuji (Instax). A foto abaixo ilustra o uso to Star-3-Hole (usado para limpar a radiação de microondas de aparelhos domésticos, baseados na cerâmica Crystal Catalyst®). A cerâmica é colocada directamente sobre a zona da antena na foto.

Com isto obtenho uma redução do efeito das microondas em redor do bairro, em vez de proteger apenas a minha casa como fazia antes. Dentro de casa também se dorme melhor e se está no geral mais tranquilo.
Indispensável será dizer que a foto não se guarda em ambientes húmidos, excessivamente quentes ou frios, ou expostos ao sol, que favoreçam a alteração na película. O interior de uma gaveta é um bom sítio, por exemplo.
Quanto à substituição da foto, recomendo substituir não 2, mas 3 ou 4 vezes ao ano. O rolo virgem ou o rolo colocado na máquina também devem ser mantidos longe de calores extremos (havia casas de fotografia que guardavam inclusive as películas virgens em frigorifico). O uso de fotografia digital não é recomendável.