NOTÍCIAS 2017 & 2018


RESUMO:

1.       CARTA DE “NÃO-CONFIANÇA” enviada à OMS pela Coordenação Europeia de Organizações por uma regulamentação da exposição que proteja verdadeiramente a saúde pública

2.       CARTA DE “NÃO-CONFIANÇA” enviada à OMS pelo Comité Nacional Russo de Protecção da Radiação não Ionizante (RNCNIRP)

3.       ‘BIOSFERA’ / RTP2 – foi abordada pela primeira vez o tema da poluição electromagnética em Fevereiro de 2017

4.       TELEFONES SEM FIOS – mais modelos ECO+ no mercado português

5.       APELO DE REIKIAVIK SOBRE AS TECNOLOGIAS SEM FIOS NAS ESCOLAS – FEV/2017

6.       ELECTROSENSÍVEIS NA DINAMARCA REPORTAGEM LEGENDADA EM PORTUGUÊS

7.       VACINAÇÃO: UM NEGÓCIO DE MILHÕES COM QUANTOS MILHÕES DE VÍTIMAS?
8.  DERRAMES CEREBRAIS AUMENTAM EM JOVENS 18-34 ANOS NOS EUA ENTRE 2003-2012
9.   CASCAIS: UM CONCELHO COM FORTE CONTAMINAÇÃO ELECTROMAGNÉTICA

10.  WIFI: NOVOS ROUTERS EM 2017 - RADIAÇÃO NOS 5 Gigahertz.
11. LIFI: INTERNET POR LUZ VISÍVEL NUM HOSPITAL FRANCES
12.  USAR O WIFI EM CASA DE MODO MENOS NOCIVO PARA SAUDE
13. Uma cadeia humana reclama transparencia na instalação da 5G en Segovia
 

1. CARTA aberta DE “NÃO-CONFIANÇA” enviada à OMS pela Coordenação Europeia de Organizações por uma regulamentação da exposição aos CEM que proteja verdadeiramente a saúde pública.

Em Janeiro de 2017, a ‘Coordenação Europeia de Organizações por uma regulamentação da exposição aos CEM que proteja verdadeiramente a saúde pública’ enviou uma carta à Organização Mundial de Saúde para reclamar da falta de independência do seu painel de avaliação dos riscos da radiação não-ionizante. Sucede que no seu actual painel estão muitos membros que participam também da ICNIRP (Comissão Internacional de Protecção de Radiação Não-Ionizante), alguns dos quais tem ligação à indústria. Podem ler a carta aqui http://www.peccem.org/Carta.a.la.OMS.2017.html

Carta semelhante foi enviada em Dezembro de 2016, pelos cientistas que compõem o grupo do Relatório Bioinitiative.

 
2. CARTA DE “NÃO-CONFIANÇA” enviada à OMS pelo Comité Nacional Russo de Protecção da Radiação não Ionizante (RNCNIRP)

2. Em Março, foi também enviada à OMS uma carta semelhante pelo Comité Nacional Russo de Protecção da Radiação não Ionizante (RNCNIRP). Salienta-se que o painel da OMS é constituído maioritariamente por membros actuais ou passados do ICNIRP. Este grupo –ICNIRP- é privado e autoproclamado como um comité internacional de protecção da radiação não ionizante. É sobre o seu parecer que assentam a maioria das legislações internacionais. Os seus membros têm mantido uma atitude negacionista em relação aos efeitos não-térmicos da radiação de radiofrequência/ microondas.
Pelo contrário, o RNCNIRP reconhece que existem estes efeitos biológicos, e apoia-se em numerosos estudos recentes, quer russos quer estrangeiros, que atestam estes efeitos em humanos e animais.


3. ‘BIOSFERA’ / RTP2 – foi abordadoa pela primeira vez o tema da poluição electromagnética em Fevereiro de 2017.

O magazine da RTP2, um marco histórico do jornalismo ecológico televisivo em Portugal conta já com uma década e meia. Este Fevereiro de 2017 abordou pela primeira vez o tema da poluição electromagnética na sua vertente múltipla de baixas (electricidade) e altas (telecomunicações) frequências, bem como o problema da electrosensibilidade.
Cerca do minuto 4:30 podem ver uma demonstração de como as bases dos telefones DECT emitem forte radiação assim que são ligados a uma ficha eléctrica, não tendo qualquer linha telefónica ligada nem estando sequer em chamada.

4. TELEFONES SEM FIOS – mais modelos ECO+ no mercado português

Nunca é demais relembrar que as bases dos telefones sem fios são um dos mais fortes emissores de radiação de microondas nos lares e trabalho, mas que podem ser substituídos por telefones com fio, ou por telefones sem fio mas sem a emissão continua de microndas pulsadas da base (100 disparos por segundo!).
Além dos modelos Siemens, no mercado português estão disponíveis outras marcas, mas nem todas tem a função ECO+  Atenção que devem ler “ECO+”. A função “ECO” apenas reduz a emissão mas não a elimina por completo.
Destaco aqui um modelo Philips (D230) e um Motorola (série T1, T101 ...). Nestes exemplos, quando a função ECO+ está activada, aparece o símbolo no visor. Podem sempre verificar se alguém na família/emprego alterou a configuração do telefone, e este passou novamente a emitir radiação quando não está em conversa.
Esta função ECO+ não vem por defeito quando tiram da caixa! Isto, porque diminui um pouco as características técnicas, que tornaram os DECT tão ‘perfeitos’ e livres de interferência em relação aos predecessores analógicos.
O manual do Philips D230 esclarece, na prática não devem deixar o telefone fora da base muito tempo para não descarregar tao rapidamente as pilhas:

NOVOS MODELOS DE DECT PERMITEM VISUALIZAR SE A FUNÇÃO 'ECO+' ESTÁ SEMPRE ACTIVADA. NESTE MODO A BASE NÃO EMITE RADIAÇÃO EM MODO DE ESPERA.

«Quando ECO+ é activado, a autonomia em espera é reduzida. Isto verifica-se porque no modo ECO+ a estação de base não transmite nenhum sinal no modo de espera; assim, o telefone tem de "ouvir" mais frequentemente se há sinais da estação de base para detectar chamadas recebidas ou outros pedidos da estação de base. O tempo necessário para o telefone aceder a funcionalidades como a configuração de chamadas, o registo de chamadas, o envio de aviso sonoro e a navegação na agenda sofrem um retardamento. O terminal do telefone não o alertará da perda de ligação em caso de falha de energia ou deslocamento para áreas fora do alcance.»

5. APELO DE REIKIAVIK SOBRE AS TECNOLOGIAS SEM FIOS NAS ESCOLAS – FEV/2017

O "Apelo de Reikiavik sobre a tecnologia sem fios nas escolas" foi lançado durante uma Conferencia internacional em Reykjavik (Islândia) sobre «As crianças, o tempo de permanência frente aos ecrãs e a radiação sem fios», em 24 de fevereiro de 2017. Foi assinado por cientistas de quatro continentes. A conferencia foi promovida pela Associação de Pais do Pré-Escolar da Islândia.

Resumo em português dos principais pontos a respeitar em ambiente escolar:

Regras práticas para as escolas no respeito às crianças e às tecnologias sem fios:
 a) não devem existir redes sem fios nas creches, jardins de infância e escolas;
b) recomenda-se uma ligação directa por cabo em cada aula para uso do professor durante as lições;
c) dar preferência a telefones fixos para o pessoal das creches, jardins de infância e escolas;
d) dar preferência a ligação por cabo para Internet e impressoras e desligar o modo WiFi em todos os equipamentos;
e) dar preferência aos computadores portáteis e tablets que podem ser ligados por cabo à Internet;
f) não se deve permitir que os estudantes usem telemóveis nas escolas. Podem deixa-los em casa ou serem recolhidos pelo professor em modo apagado antes da primeira aula da manha.


6. ELECTROSENSÍVEIS NA DINAMARCA REPORTAGEM LEGENDADA EM PORTUGUÊS


Graças a um esforço colaborativo de alguns EHS e simpatizantes, podem assistir a uma reportagem que mostra a realidade e os dramas de vida causados pela electrosensibilidade, na Dinamarca.

Chamo a atenção que nesta reportagem se fizeram testes de exposição a radiação em pessoas EHS, e podem ver inclusive um EHS que desenvolve inflamação no rosto, algo marcante, nada que se possa atribuir a um sintoma subjectivo.

Relembro que muitas pessoas com EHS, não nasceram assim mas se tornaram sensibilizadas a radiação  devido ao excesso de exposição nos seus trabalhos, exposição essa que agora se passa nos ambientes domésticos, com wifi, telefones sem fio, etc. Assim, é nas gerações mais velhas (40-50) que se manifesta mais a EHS, e isto também se reflecte nos entrevistados. No entanto, também crianças que não podem ir a escola devido ao WiFi foram incluídas nesta reportagem.





Dicas para visualização:

-descarregar ambos os ficheiros (imagem (MP4) + legendas (texto)) para a mesma pasta.

-podem ver no computador, em PC recomendo descarregar o BSPlayer, tem legendas grandes.

-em smartTV devem ter ambos os ficheiros juntos, mantendo ambos o mesmo nome
-é o mesmo sistema que para ver os filmes piratas ou 'torrents'


7. VACINAÇÃO: UM NEGÓCIO DE MILHÕES COM QUANTOS MILHÕES DE VÍTIMAS ?


A vacinação está de novo na berra. As autoridades oficiais, como a Direcção Geral de Saúde, também apostam forte em defender os lobies da sua área: a industria farmacêutica. O seu site espelha claramente esta vertente do marketing do medo explorando a vitimização das crianças: “Vacinas para a vida”.
Diversos grupos lutam contra estes lobies de peso: em Portugal - http://infovacinas.com/ , França - http://www.infovaccin.fr/presentation-de-la-ligue.html , etc.
Podem votar sobre « Respeitar, promover e proteger o consentimento livre e informado em vacinação na Europa» em https://www.change.org/p/european-parliament-respeitar-promover-e-proteger-o-consentimento-livre-e-informado-em-vacina%C3%A7%C3%A3o-na-europa?utm_source=embedded_petition_view
Podem ver mais informação nos links acima, resumidamente a vacinação pode causar distúrbios na nossa função imunológica e injecta-nos com metais como mercúrio, alumínio. As vacinas são muitas vezes ineficazes ou perigosas!
No surto de Sarampo deste inicio de 2017, apenas 60% dos afectados estava vacinado, e a maioria não eram crianças. https://www.dgs.pt/paginas-de-sistema/saude-de-a-a-z/sarampo1/boletim-epidemiologico.aspx
Podem ver como um Jornal de Ética Médica Indiano critica o esquema da Organização Mundial de Saúde para classificar as reacções adversas da vacina ‘pentavalente’ quando crianças são hospitalizadas: se a criança sobrevive, entra na classificação de reacção adversa, se morre, entra na categoria de “inclassificável”, não entrando portanto para as estatísticas oficiais.
E como mencionei antes, os síndromas de sensibilização central, como sensibilidade química múltipla, electrohipersensibilidade, etc, reflectem estes distúrbios artificiais causados pelo Homem, que nem sempre chegam pela via alimentar e/ou respiratória (pesticidas, etc, etc).


8. DERRAMES CEREBRAIS AUMENTAM EM JOVENS 18-34 ANOS NOS EUA ENTRE 2003-2012.


A Revista Scientific American revela: "Mais jovens 'milenials' estão a ter derrames cerebrais”.
Entre 2003 e 2012 a taxa de incidência de derrames aumentou nos jovens entre os 18-34 anos. O intrigante é que a distribuição da incidência de derrames, varia consideravelmente consoante a zona habitacional: a incidência aumentou mais nas grandes cidades do que nas pequenas cidades ou nos subúrbios. https://www.scientificamerican.com/article/more-millennials-are-having-strokes/?wt.mc=SA_Facebook-Share
Curiosamente é nas cidades que temos antenas em cima de telhados e com o feixe de microondas a apontar para apartamentos circundantes. Nos aglomerados urbanos pequenos as antenas estão em torres altas e as casas são usualmente de 1-2 pisos, com menor exposição a estes feixes!
INCIDÊNCIA DE DERRAMES POR 10 000 HOSPITALIZAÇÕES COM IDADES ENTRE 18-34 ANOS. CATEGORIAS: CIDADES GRANDES, CIDADES PEQUENAS, SUBURBIOS E ZONAS RURAIS
 

9. CASCAIS: UM CONCELHO COM FORTE CONTAMINAÇÃO ELECTROMAGNÉTICA

Começei este blog em 2010, faz 7 anos. Depois da 3ª geração (3G), a contaminação com radiação de microondas digitais tem aumentado a um ritmo continuo.
Resumo aqui um exemplo do que tem sucedido em particular nas zonas urbanas de maior densidade populacional, como o Concelho de Cascais, onde nasci e habito:
- surgiu a televisão digital ou TDT. Frequentemente as antenas estão colocadas no centro das localidades, como em Estoril e Cascais (ver Figura).
- surgiram antenas para as comunicações digitais dos comboios, usando as mesmas frequências pulsadas da 2ªGeração, designado neste caso como GSM-R. As habitações dispostas ao longo das linhas de comboio são as principais afectadas (ver Figura).
- surgiu a 4G ou LTE. A rede de antenas (‘estações de base’) aumentou para dar cobertura a esta nova geração (ver Figura). Os multibancos começaram a usar exclusivamente esta tecnologia em detrimento da linha fixa sem radiação (antenas pretas espalmadas colocadas no topo das ATMs).
- as tradicionais e/ou novas estações de base ou: 1) continuam com radiação muito forte ou 2) estão localizadas muito próximas do solo expondo as pessoas a níveis muito elevados de radiação.
O exemplo 1) tenho demonstrado aos repórteres da Exame Informática, Biosfera (ver links no blog na coluna da esquerda - ‘hiperligações de interesse’. Fica situado junto a Escola da Madorna/Parede e Os níveis médios de radiação atingem 10000 - 20000 µW/m2.
O exemplo 2) está na fotografia abaixo e fica em Manique. Os níveis médios de radiação atingem 23000 µW/m2.
Relembro que há mais de uma década que a organização alemã para a Biologia da Construção (Baubiologie) recomenda que estes valores não excedam os 10 µW/m2 (ultima versão do BUILDING BIOLOGY EVALUATION GUIDELINES SBM-2008)
- o WiFi em espaços nos domínios públicos ao ar livre multiplicou-se nos transportes e surgiu em zonas ao ar livre, com grande expansão em 2016 em diversas praias (ver Fig) . Os ‘postes’ têm diferentes aspectos consoante os seus promotores (Câmaras Municipais, Vodafone, etc). Até então, estas zonas mais ‘selvagens’ que procuramos para lazer tinham geralmente baixos níveis de contaminação electromagnética artificial. Estão também em jardins (ver Fig), etc.
- além da restauração, numerosos outras empresas fornecem WiFi grátis aos clientes (expondo permanentemente os empregados), como dependências bancárias, etc.


10. WIFI: NOVOS ROUTERS EM 2017 - RADIAÇÃO NOS 5 Gigahertz.

Ao longo da última década os routers de WiFi disponibilizados pelas operadores para os lares dos portugueses passaram a incorporar além do sistema Wireless-G, o sistema Wireless-N.
Em 2017 as operadoras começaram a instalar aos clientes com fibra uma geração de WiFi mais rápida.
Da tecnologia Wireless-G para a tecnologia Wireless-N, a largura de banda na faixa dos 2.4 GHz aumentou de 20 para 40 megahertz. Já sugeri antes a adopção em alternativa de um router personalizável que permite reduzir a intensidade, manter apenas os 20 MHz e reduzir o pulso  (radiação mais alta emitida) de 10 vezes por segundo para 1 vez por segundo ver página ‘noticias 2015 & 2016’).
Com os novos super-routers, o cliente dispõe alem do Wireless-N, o Wireless AC que usa a faixa dos 5 GHz (https://pplware.sapo.pt/gadgets/hardware/conheca-as-novidades-do-novo-super-router-da-vodafone/ )
Com esta nova faixa de cobertura, o sinal melhora muito pois existe muita interferência nos 2.4 GHz: desde WiFi, telefones sem fio, monitores de bébé, etc, do próprio cliente e dos vizinhos. Dai esta tecnologia poder oferecer melhor qualidade e velocidade. Mas a onda nos 5 GHz é mais curta e tem pior penetração através das paredes. As super-velocidades anunciadas podem só serem alcançadas quando os equipamentos (tablets, etc) estiverem na mesma divisão da casa que o router.
Na prática, para os electrosensíveis que até agora tinham o ambiente do apartamento mais ou menos ‘sob-controle’, e sabem as zonas do apartamento a evitar, com esta nova exposição dos vizinhos nos 5 GHz podem ocorrer casos em que os sintomas se agravem novamente.
Os EHS não são todos iguais, há quem se queixe das antenas de telemóvel para dormir, mas trabalhar num ambiente com WiFi não é o seu pior pesadelo. Os sintomas de EHS são nuns casos muito dependentes da frequência, e noutros casos qualquer frequência artificial despoleta sintomas.
Por isso atenção à vulgarização das frequência dos 5 GHz para o WiFi doméstico.

Atenção: podem desligar a ‘dual-band’. Para isso precisam entrar na configuração do router com um computador, o que para algumas pessoas pode ser complicado.
Deixo abaixo o exemplo do manual do router habitualmente instalado pela MEO, o ‘Tecnhicolor’, que esclarece que o botão ‘ECO’ permite apagar todo o ‘wireless’. E confirmem que a luz fica azul.
Muito importante: Examinem regularmente se o botão ‘azul’ passa para verde, pois uma actualizacao de software telecomandada pela operadora pode repor o router nas condições por defeito, que é sempre com a luz verde, ou seja, wifi ligado.
O botão eco nao existe pela vossa saúde, mas sim pela poupança significativa de electricidade do router que pode economizar metade da energia gasta.


11. LIFI: INTERNET POR LUZ VISÍVEL NUM HOSPITAL FRANCES

A investigação em tecnologias sem fio tem-se focado na grande maioria no uso da tecnologia das microondas, pela sua grande facilidade de penetração, o que é desastroso para os seres vivos.
A tecnologia ‘wireless’ por luz visível está pouco desenvolvida e, obviamente devido a falta de massificação o seu uso acarreta custos elevados.
Não quer dizer que não esteja já bastante desenvolvida e seja aplicável a situações reais.
Deixo aqui um exemplo de uma ala de um hospital francês em Perpignan onde foi instalada. O hospital reconhece as suas vantagens PARA A SAÚDE dos funcionários e para reduzir o problema de interferências electromagnéticas nos equipamentos hospitalares, mas os seus custos impediram a sua instalação na totalidade do hospital.
 
COMPARAÇÃO WIFI E LIFI: o LiFi tem numerosas vantagens, nomeadamente em velocidade de transmissão e isençao de interferências de ondas de rádio.

12.   USAR O WIFI EM CASA DE MODO MENOS NOCIVO PARA SAUDE

Já sugeri antes (noticia #5, de 2015-2016) que, nos casos em que a família não deixa de prescindir do uso de WiFi em casa, que desliguem o WiFi do router fornecido pela operadora e que liguem em alternativa um pequeno router no qual podem reduzir a potência (de 4 para 2 volt/metro a 40 cm de distancia), o pulso de sincronização (de 10 para 1 impulso por segundo) e a largura de banda (de 40 para 20 megahertz), reduzindo assim a dose e a complexidade da vossa exposição e o consumo de electricidade que não é necessário.
Tendo deixado de ser comercializado o TP-Link modelo TL-WR710N, existe agora o seu sucessor, o modelo TL-WR810N, pelo preço de uns 30 euros.
Deixo no link detalhes de como configurar este router: https://drive.google.com/open?id=18kFrTyZwt8xG6R_BW8DJly-WCidTYk_P


13. Uma cadeia humana reclama transparencia na instalação da 5G en Segovia





Uma corrente humana formada por dezenas de pessoas carregando cartazes e uma ‘corda’ de 300 metros da lã virgem tingida com corantes naturais, reclamou ontem em Segovia por transparência no processo de implementação das telecomunicações da quinta geração (5G) na cidade, que foi escolhida pela empresa Telefónica, ao lado de Talavera de la Reina, para serem cidades pioneiras dos serviços com esta nova tecnologia de comunicação.

Os participantes começaram na Plaza de Día Sanz, junto ao Aqueduto, e atravessaram os arcos do monumento, exigindo clareza tanto a Telefónica quanto ao Municipio da cidade, na implantação da 5G. Em seguida, eles marcharam até a Plaza Mayor, onde manifestantes colocaram sapatos como um símbolo de todos aqueles que estão sofrendo de exposição aos campos electromagnéticos e não puderam participar neste ato reivindicativo.

De fato, fontes de dentro da organização explicaram que embora na conferência organizada pela Plataforma parar 5G em Segovia participassem cerca de 170 pessoas, dois terços não poderam participar da corrente humana de caminhar dentro da cidade, pois existe aí muita exposição às ondas.

A corda usada no ato foi tecida em lugares diferentes por grupos de mulheres em oficinas de artesanato liderados por Fátima Carrasco. Com esta peça quer simbolizar que a plataforma não é contra a nova tecnologia, mas está comprometida com uma tecnologia segura como o cabo.

A lã virgem tingida com corantes naturais é um aviso sobre a necessidade de voltar a um modelo de desenvolvimento em contato com a natureza, com base no biológico, no respeito à vida, que é limpo, são e saudável.

Além disso, o facto de que foi tecida por mulheres mostra que precisamente as doenças de sensibilização central, entre as quais estão a electrohipersensibilidade e a sensibilidade química múltipla, afectam principalmente as mulheres (70% e 90% do total de afetados).

Jornada científica
Durante a manhã, o hall do edifício Vicerrector Santiago Hidalgo UVa foi palco de uma série de apresentações por cientistas internacionais que foram coincidentes sobre os efeitos na saúde e no ambiente natural de ondas eletromagnéticas.

Neste sentido, Ceferino Maestu, do Centro de Tecnologia Biomédica da Universidade Politécnica de Madrid, explicou que, enquanto a legislação enfatiza os efeitos térmicos, há evidências de efeitos biológicos relacionados com doenças.

Sobre a aplicação da 5G, relatou que uma antena será instalada entre cada dez blocos de apartamentos e, a legislação protege as empresas relativamente a divulgação da sua localização. Por outro lado, até a sua generalização, vai coexistir em simultaneo com outros sistemas, como 2G, 3G, 4G e WiFi.

Entre as suas principais conclusões, revelaram que a legislação da UE permite limites até 450 microwatts por centímetro quadrado, quando a recomendação científica e da Resolução 1815 do Conselho de Europa é de 0,1 microwatts.

Este especialista disse que os estudos indicam que esta nova tecnologia está se aproximando de níveis com efeitos térmicos que geram patologias de sensibilização central: fibromialgia, síndrome da fadiga crônica, electrosensibilidade e até se relacionam com tumores cerebrais ou leucemia, um risco que também indicou Annie J. Sasco, especialista de pesquisa internacional de cancro (ex-membro do IARC-OMS) ou David Carpenter, diretor do Instituto da Saúde em Albany (EUA).

Áreas brancas
Vários dos oradores expressaram a necessidade de exigir o estabelecimento de áreas brancas na cidade; por exemplo, escolas, locais públicos, bibliotecas, etc., mas a UE opõe-se porque está em conflito com a política de acesso universal à Internet, que co-financia.



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