NOTICIAS 2015 & 2016



NOTICIAS 2015 & 2016



RESUMO:


1. O COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU (CESE) pronunciou-se sobre HIPERSENSIBILIDADE ELECTROMAGNÉTICA (Janeiro 2015)

2. FRANÇA 2015: A ‘LEI ABEILLE’ – retirar o WiFi das Creches

3. O QUE TÊM EM COMUM OS ELECTRO-HIPERSENSÍVEIS – A INVESTIGAÇÃO DO PROF. BELPOMME


4. O TRATAMENTO SUGERIDO PELA EXPERIÊNCIA DO PROF. BELPOMME


5. MINIMIZAR A RADIAÇÃO DO WIFI EM CASA


6. UM TELEFONE MUITO PRÁTICO !


7. ATENÇÃO: AS PLACAS RADIANTES não têm terra


8. REUNIÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE EHS EM BRUXELAS – JANEIRO 2016


9. O JORNALISMO DE ‘CONSUMO RÁPIDO’ – OS ‘ESPECIALISTAS’ DITAM O VEREDICTO!

10. ENTREVISTA ‘EXAME INFORMÁTICA’ – MARÇO 2016

11.  ENTREVISTA ‘VISÃO’ – ABRIL 2016

12.  CONTADORES INTELIGENTES – A REVOLTA CONTINUA ACESA EM ESPANHA & FRANÇA

13. ARVORES QUEIMADAS POR RADIAÇÃO DE MICROONDAS

14. CARTA AO PAPA FRANCISCO: A IGREJA E A CONTAMINAÇÃO ELECTROMAGNÉTICA

15. AUTOMÓVEIS – A DESCARGA ELECTROSTÁTICA (previne choques)

16. REDUZIR A RADIAÇÃO: O AURICULAR RETRO


17. O PROVEDOR DE JUSTIÇA EUROPEU RECONHECE QUE O CESE NÃO GERE CORRECTAMENTE OS CONFLITOS DE INTERESSE DOS SEUS MEMBROS

 

1. COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU (CESE) pronunciou-se sobre hipersensibilidade electromagnética em Janeiro 2015

O início de 2015 não trouxe boas notícias para os electrohipersensíiveis (e a população no geral): «Na sua 504.ª reunião plenária, realizada em 21 e 22 de janeiro de 2015, o Comité Económico e Social Europeu rejeitou o projeto de parecer elaborado pela Secção Especializada de Transportes, Energia, Infraestruturas e Sociedade da Informação em favor do seguinte contraparecer, que foi aprovado por 136 votos a favor, 110 votos contra e 19 abstenções.»
·        É negacionista: afirma que «a exposição a campos de radiofrequências não causa sintomas nem afeta a função cognitiva nas pessoas.»
·        insta a que é preciso prosseguir na investigação do «potencial impacto na saúde da exposição a longo prazo, por exemplo, no caso da utilização de um telemóvel durante mais de 20 anos.» - o que é ridículo, dada a múltipla exposição continua que temos nos lares e no trabalho/escola !!!
·        faz afirmações caluniosas sobre os electrosensiveis, e compara-os também com associações semelhantes que se preocupam «com a exposição a múltiplos produtos químicos (síndroma conhecido por Sensibilidade Química Múltipla, que os EHS também sofrem), intolerância alimentar generalizada (andamos todos com a ’mania’ do ‘isento de glúten e de lactose’) ou exposição a partículas (será que os chemtrails, ou rastos químicos, também estão incluídos?), fibras ou bactérias no ambiente.
·        E basicamente, reduz todos estes problemas ambientais a causas psiquiátricas e a falta de encaixe na sociedade moderna: «Essas pessoas necessitam de apoio, não apenas para tratar os sintomas clínicos propriamente ditos, mas para lidar com as preocupações que exprimem em relação à sociedade moderna.»

O PARECER preparado em 2014, reconhecia a hipersensibilidade electromagnética e a sua crescente prevalência e pedia apoio para pessoas afectadas (diagnóstico e prevenção, criação de zonas isentas de radiação (‘zonas brancas’). Propunha também a redução da exposição (proibição de publicidade para menores e restrição de tecnologias sem fio (wifi, telemóveis) nos estabelecimentos de ensino).

Este CONTRA-PARECER, que surgiu a última da hora em 2015, nega a relação fisiológica da hipersensibilidade electromagnética com a exposição a radiofrequência e  remete-a para uma questão psicológica associada com a percepção do risco e dificuldade de enquadramento na sociedade moderna. Não propõe medidas para a protecção dos afectados e adia a adopção de medidas de redução da exposição da população em geral (princípio da precaução).

A origem deste CONTRA-PARECER está num membro do CESE, Richard Adams, que é membro da “UK Charity Sustainability First” que promove a grelha inteligente e os contadores inteligentes (que usam microondas para telecomunicação das leituras). Este Fundo de Caridade é patrocinado pela BEAMA, que por sua vez representa 300 firmas de electronica, e tem grande influencia internacional política, na definição da padronização e políticas comerciais). Podem ler aqui mais sobre este escandaloso conflito de interesses do Sr. Adams e a sua actuação dentro do CESE: http://www.powerwatch.org.uk/news/2015-01-20-eesc-final-opinion.asp
O CESE divide-se em três grupos: foi sobretudo o grupo dos ‘empregadores’ que fez passar este contra-parecer. Entre os grupos dos ‘trabalhadores’ e de ‘interesses diversos’ encontravam-se os membros que votaram contra. A votação portuguesa esteve também quase empatada à semelhança da votação global – eu alertei antecipadamente alguns membros do CESE para o problema, o que parece ter servido de alguma coisa.
Claramente o lobbie industrial venceu! Mas por pouco!  A votação global – quase empatada – mostra que muitos dos membros do CESE estão preocupados com a saúde da população e a mensagem está a passar aos poucos.
Mas não está apenas em causa a indústria das telecomunicações e da electrónica. A sociedade aparentemente está ‘cheia de maníacos’ que minam não só estes mas também outros interesses industriais. Aliás, penso que nunca as modas ‘vegetarianas’, macrobióticas, etc alguma vez introduziram tanto ‘caos’ para o negocio dos cereais ou do leite. Alguns alimentos fazem parte dos “grandes negócios” e estão mesmo cotados em bolsa de valores (http://www.nasdaq.com/markets/wheat.aspx).
As intolerâncias estão a crescer tão rápido – aparentemente ??? – que não admira pois que se ache que é ‘moda’ (http://agriculturaemar.com/intolerancia-a-lactose-e-moda-diz-especialista/). Mas deixo aqui as curiosas palavras da especialista neste artigo da revista ‘Agriculturaemar’:
- «Relativamente à intolerância à lactose, Pedro Graça (director do Programa Nacional de Alimentação Saudável) salienta que sempre houve e continuará a haver, mas o especialista não tem certezas de que esteja a aumentar, embora considere possível que as alergias têm vindo a aumentar.»
- «“O que não sabemos das alergias é a relação entre o hospedeiro e as substâncias agressoras. O que sabemos é que estamos em mudança do ponto de vista ambiental. Há substâncias novas ligadas ao alimento e à produção alimentar, como conservantes e aditivos, mas também o ar que respiramos. Tudo junto pode originar um conjunto de casos”, argumenta.»

Só o “ar” é que mudou? É este o problema da ignorância generalizada em relação ao ‘electrosmog’ – é uma poluição invisível.
Mas esta praga das intolerância alimentares será mesmo da cabeça das pessoas??? Eu perdi o meu inchaço da barriga em um mês sem glúten! Nós vivemos num ambiente electromagnético profundamente alterado. Esperam mesmo que isto não afecte o nosso funcionamento? Ou esqueceram-se que a milenar medicina tradicional chinesa reconhecia o delicado funcionamento eléctrico do corpo, com os seus meridianos e pontos à superfície da pele. As pessoas deixaram mesmo a inteligência de lado em favor das ‘bênçãos’ que a electricidade e as telecomunicações trouxeram?
Na figura abaixo podem ver a intensidade da radiação não-ionizante natural a cor verde. Todas as outras cores são o aumento progressivo causado pela electricidade e pelas telecomunicações. Atenção que a escala é logarítmica – cada traço do eixo esquerdo do gráfico corresponde a um aumento de mil vezes.
EXPOSIÇÃO A RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE: DA ELECTRICIDADE ÀS MICROONDAS (EVOLUÇÃO POR DÉCADAS EM CORES SEPARADAS)


2. FRANÇA 2015: A ‘LEI ABEILLE’ – retirar o WiFi das Creches

Em 29/01/2015 o parlamento francês aprovou uma lei referente ao comércio e uso de telemóveis e equipamentos wi-fi (http://www.assemblee-nationale.fr/14/ta/ta0468.asp). A lei foi proposta já dois anos antes pela deputada do Val-de-Marne, Laurence Abeille, dos ‘Verdes’ europeus.
De acordo com a lei:
·        É proibido rede wi-fi em ambientes dedicados a actividades com crianças menores de 3 anos;
·        nas escolas primárias os equipamentos wi-fi devem ser ligados somente quando necessários nas aulas;
·        a publicidade sobre telémóveis deve incluir mensagem referente aos riscos e modo seguro de uso, como por exemplo mostrar o uso de acessório que permita limitar a exposição da cabeça aos campo electromagneticos.

No entanto, esta lei não altera os limites de exposição (entre 41 e 61 V/m). A exposição em França em 2013 era de 0.7 V/m em 90% dos casos, mas em alguns locais podia exceder os 6 V/m (http://www.lemonde.fr/planete/article/2015/01/29/une-loi-pour-encadrer-l-exposition-aux-ondes_4565339_3244.html#PsGBb2EPKdYskT5e.99)

Estes níveis elevados, levam não só a que seja possível termos uma antena de telemóvel apontada para dentro de casa, mas também a que qualquer um possa instalar dentro de casa os aparelhos que quiser. Deixo-vos um exemplo de um ouvinte de uma das minhas palestras. Pensava, como a maioria, que as radiações não faziam mal. Mas, notou que começou a sentir-se muito cansado depois de introduzir em casa um repetidor de WiFi. Ele enviou-me a foto que confirmou a sua afirmação: a antena, que tinha comprado num site de Internet, era adequada para uso exterior (com uma potência muito superior a um retransmissor WiFi caseiro, portanto)! Este tipo de antena exterior, é para ser usada por exemplo em parques de campismo.
Não admira que o corpo se ressentisse. E os vizinhos que levaram com a radiação?

3. O QUE TÊM EM COMUM OS ELECTROHIPERSENSÍVEIS – A INVESTIGAÇÃO DO PROF. BELPOMME


Dominique Belpomme, Christine Campagnac and Philippe Irigaray publicaram em 2015 um importante artigo que descreve os biomarcadores que podem ser usados para definir a EHS – ElectroHiperSensibilidade e também a SQM – Sensibilidade Química Múltipla (Reliable disease biomarkers characterizing and identifying electrohypersensitivity and multiple chemical sensitivity as two etiopathogenic aspects of a unique pathological disorder, Revues Environmental Health 2015; 30(4): 251–271).

A equipa do Prof. Belpomme (um reconhecido cancerólogo francês) já recebeu mais de um milhar de pacientes com EHS e/ou SQM. Os seus dados preliminares, usados nestes artigo, incluíram 727 casos válidos (de 839 estudados): 521 (71.6%) com EHS, 52 (7.2%) com SQM, e 154 (21.2%) com ambas as síndromas. Dois em cada três pacientes eram do sexo feminino; e a idade média era de 47 anos.

Como a inflamação parece ser um processo chave que resulta da exposição a campos electromagnéticos/ou substâncias químicas, e a libertação de histamina um potencial mediador da inflamação, esta molécula foi medida: quase 40% dos pacientes tinham aumento da histamina, indicativo de inflamação crónica.
O stress oxidativo é um contribuinte chave para danos nos tecidos. Foi medida a nitrotirosina, um marcador da produção de peroxynitrito (agente oxidativo) e marcador também da abertura da barreira hemato-encefálica: 28% tinham aumento da nitrotirosina. A presença da proteína S100B é outro indicador da abertura da barreira hemato-encefálica: 15% tinham aumento da S100B.
Anticorpos contra a O-mielina (camada de células que isola electricamente os neurónios) estavam aumentados em 23% dos pacientes. Outras proteínas conhecidas na resposta ao choque térmico, a Hsp27 e/ou a Hsp70 estavam aumentados em 33% dos pacientes.
Como muitos pacientes relatavam insónia crónica e fadiga, determinaram na urina a razão 6-hydroxymelatonin sulfate / creatinina e descobriram que estava em média abaixo de 0.4 (os níveis considerados normais situam-se entre 0.8 e 8.0).
E finalmente, tendo em atenção que existem muitas queixas de dor de cabeça, mediram o fluxo sanguíneo nos lobos temporais do cérebro com ultra-sons (‘pulsed cerebral  ultrasound  computed  tomosphygmography’). Ambas as síndromas estavam relacionadas com redução do fluxo sanguíneo, envolvendo o sistema límbico e o tálamo.
 
VALORES ENCONTRADOS EM PACIENTES COM ELECTROSENSIBILIDADE E SENSIBILIDADE QUÍMICA MÚLTIPLA PARA A MELATONINA. VALORES NORMAIS ENTRE 0.8 - 8.0. (Em: Rev. Envir. Health 2015; 30(4): 251–271
Os dados obtidos sugerem que EHS e SQM podem ser objectivamente caracterizadas e diagnosticadas de rotina por testes comerciais simples. Sendo comum a co-ocorrência de EHS e SQM, deve existir um mecanismo patológico comum.

Ambas as desordens parecem envolver hyper-histaminemia relacionada com inflamação, stress oxidativo, resposta auto-imune, perturbação na circulação sanguínea cerebral e abertura da barreira hemato-encefálica e um défice na melatonina disponível. A gravidade destas conclusões é que sugerem um risco de doença crónica neuro-degenerativa!
A possibilidade da abertura da barreira hemato-encefálica abre caminho a entrada de tóxicos presentes no organismo para o cérebro. O funcionamento dos neurónios requer um meio químico muito controlado, e o cérebro não é irrigado da mesma maneira que outras partes do corpo devido a esta barreira.
Ora já é conhecido desde os anos 70 através de estudos em ratos, que esta barreira pode ser quebrada na presença de microondas: ‘Microwave alteration of the blood-brain barrier system of rats.’ (Brain Research 1977 May 6;126(2):281-93) Link: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/861720
Mas algum do interesse em estudos deste tipo era de possibilitar a entrada de certos fármacos no cérebro (sobretudo as moléculas pouco polares), que de outra maneira não podiam entrar. Nem sempre a investigação tinha que ver com a protecção deste tipo de radiação.

4. O TRATAMENTO SUGERIDO PELA EXPERIÊNCIA DO PROF. BELPOMME


O grupo ARTAC - Association pour la Recherche Thérapeutique AntiCancéreuse (www.artac.info) desenvolveu um protocolo de tratamento baseado nos resultados bioquímicos e de imagiologia de cada paciente, e deve ser adaptado a cada um: http://www.ehs-mcs.org/en/treatments_161.html
Baseia-se na administração de anti-histaminicos para o receptor H1; antioxidantes; agentes vegetais de revascularização cerebral, elevadas doses de vitaminas B1, B2, B6, D2-D3, óleos Omega 3 e zinco.
Estimam que este protocolo cause regressão da intolerância aos campos electromagnéticos em 60% dos casos de EHS.
Agora, existem aqui pormenores complexos: há que distinguir a intolerância sintomática e a hipersensibilidade. Esta segunda é mais difícil de eliminar.
No entanto, devido a re-perfusão vascular cerebral e normalização dos parâmetros bioquímicos, sugerem que podem evitar a evolução destas patologias neuro-inflamatórias para a doença de Alzheimer, perturbações auto-imunes ou cancro, se o protocolo for administrado o mais cedo possível.

O grupo da ARTAC tem estado a apostar num tratamento para melhorar a vascularização cerebral baseado numa preparação de papaia fermentada, em colaboração com o Osato Research Institute (Japao). Até o Prof. Luc Montaguier, laureado Nobel da medicina e co-descobridor do vírus da SIDA, a recomenda. http://en.ori-japan.com/news/backnumber/research/2008.html
Pode funcionar melhor quando o Ginko Biloba falha, ou vice-versa.
Quanto a antioxidantes, tem estado a usar a L-carnosine, um di-péptido associado efeitos antioxidantes e desintoxicação de metais pesados.
Quanto a deficiência da vitamina-D2/D3, parece não tratar-se de uma falta de exposição solar. Quanto a deficiência de zinco, o tratamento com a papaia por si não resolve esta carência, nem as outras.

Um deja-vu! Para andarmos bem da saúde, nesta sociedade tóxica, somos obrigados a andar sempre com um cabaz de pílulas atrás de nós. E sabem quando custa só a papaia fermentada para um mês: mais de 65 euros (https://immunage.biz/spanish/?___from_store=english). Agora somem o resto...

 

5. MINIMIZAR A RADIAÇÃO DO WIFI EM CASA


A sua família está viciada nos gadgets (laptops, tablets e afins) e não consegue prescindir do Wifi?

Em vez de adquirir um router mais potente (que estão sempre a sair novidades), adquira um router que permite minimizar a radiação.
Mas, mais importante: COM ESTE ROUTER PODEM CORTAR O SINAL DE WIFI QUANDO QUISEREM, SEM COMPLICAÇÕES: BASTA DESLIGAR DA FICHA ELÉCTRICA, e não ficam sem os canais de TV, nem sem linha telefónica, nem sem Internet por cabo.
 
Dependendo dos casos, os routers ‘caseiros’ são fornecidos pelas operadoras sem botão para desligar o WiFi, além de não se poder reduzir a potência (alcance) máximo nem minimizar o sinal localizador (o ‘beacon’).
Já expliquei que o WiFi (à semelhança dos telefones DECT) emite uma forte radiação por impulsos, sendo que a radiação média fora desses impulsos é muito mais baixa. Estes ‘beacons’ são como faróis para os gadjects se sincronizarem e se conectarem aos pontos de acesso.
Há routers em que é possível reduzir a radiação, a pulsação do beacon, e ainda a largura de banda, tudo separadamente. Dou o exemplo de um router portátil: da TP-Link, o TL-WR710N, que custa uns 25 euros na https://www.amazon.es/.

SE USAREM UM ROUTER COMO ESTE, PODEM DESLIGAR O WIFI QUANDO NÃO FOR PRECISO: BASTA RETIRAR DA FICHA E NÃO PERDEM A TV NEM O TELEFONE

No capitulo 4.7.1 Wireless Settings

·        Se seleccionarem «11bg mixed - Select if you are using both 802.11b and 802.11g wireless clients» retiram a rede 11N que tem maior largura de banda (40 milhões de Hertz em vez de 20 milhões)
No capitulo 4.7.4 Wireless Advanced
·        Alterem o «Transmit Power» para Low (com duas paredes de tijolo normal ainda se obtém um sinal de 2/5 traços de rede Wifi num computador portátil).
·        «Beacon Interval» – o valor por defeito é 100 millisegundos, ou seja, ocorrem 10 ‘beacons’ em cada segundo (frequência de 10 Hertz). Alterem para 1000 millisegundos, e passam a ter apenas uma rajada de microondas em cada segundo (frequência de 1 Hertz).
(atenção que com esta última operação alguns equipamentos podem não sincronizar a primeira tentativa, tem de experimentar e, pode depender da versão do Windows)

O 'BEACON' DO 'nosso' router WIFI DESTACA-SE DA SUA TRANSMISSÃO DE DADOS E DO RUÍDO DE FUNDO DE OUTROS EQUIPAMENTOS (antenas, DECT, routers, telemoveis).   NESTE ROUTER PODEM REDUZIR O BEACON DE 10 RAJADAS/SEGUNDO PARA 1 RAJADA/SEGUNDO

Medi este router com o ‘Acoustmeter’. Em ‘low’ a radiação a cerca de um metro reduz apenas para metade: de 4.8 V/m para 2.3 V/m. Portanto tomem atenção: não se iludam com a designação de «router de bolso» - é tão potente quanto os outros routers se não forem modificados os parâmetros por defeito.
Quanto a pulsação podem ver na figura a diferença entre um ‘beacon’ a 10 Hz e outro a 1 Hz (da esquerda para a direita): tem dez vezes menos impulsos a cada segundo.

6. UM TELEFONE MUITO PRÁTICO !


Se desejar substituir o seu telefone DECT (que emite radiação continuamente), mas é electrosensível, não deve usar um ECO-DECT pois receberá radiação quando efectuar uma chamada. O ideal será o tradicional telefone com fio.
Mas lembram-se quando se puxava o fio do auscultador e o telefone caía ao chão? Coisas do antigamente...  Pois com o Gigaset DA210 da Siemens não há esse problema: o ‘auscultador’ e o ‘telefone’ são um só – existe apenas um longo fio a ligá-los à tomada ‘rita’: 2 metros de fio simples + 1.5 metros de fio em espiral de mola.
Pode ter este telefone ligado ao seu router (ex. na MEO-fibra) e sentar-se confortável no sofá, pois a totalidade do fio alcança mais de 3 metros.
-        Só precisa de voltar à base para deixar o telefone no repouso, ou traz a base consigo para terminar a chamada.
-        Não precisa de ir à base para cortar a chamada e começar outra.
-        Tem 10 memórias.
-        Não gasta electricidade adicional
-        Não precisa substituir/carregar pilhas.
Podem comprar por 15-20 euros em Portugal ou na https://www.amazon.es/ . O correio é apenas de 5 euros e podem juntar outras compras, como o router acima descrito. Recomendo as pilhas recarregáveis AA 2700 mAh da Panasonic, para as lanternas e radio despertador a usar no quarto de dormir.


7. ATENÇÃO: AS PLACAS RADIANTES NÃO TÊM TERRA


Têm surgido aquecimentos de parede cada vez mais pequenos: as placas radiantes. Atenção ao comprarem electrodomésticos como este: estas placas não tem ligação de terra e aumentam a vossa exposição ao campo eléctrico. Atenção que algumas fichas eléctricas macho, apesar de serem ‘gordas’, se não têm as duas tiras metálicas na lateral, não tem terra. Uma ficha com terra, tem de ter 2 pernes e 2 tiras metálicas na lateral.
Vejam o que já falei sobre os televisores LED e como corrigir isso (página do blog: «2014: ATERRAMENTO»). Nas placas radiantes, estas são demasiado frágeis para se fazer qualquer esquema de aterramento, como sugeri para os televisores.
 
PLACA RADIANTE: REPAREM COMO A FICHA MACHO NA PAREDE SE ASSEMELHA A OUTRAS COM LIGAÇÃO à TERRA (FICHAS PARA 16 AMPERES). NO ENTANTO A MEDIÇÃO DO CAMPO ELÉTRICO É ELEVADA: > 200 VOLT/METRO (A BAUBIOLOGIA RECOMENDA << 5 V/M).
SE TOCAREM PODEM SENTIR O FORMIGUEIRO NA MÃO.

8. REUNIÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE EHS EM BRUXELAS – JANEIRO 2016


12.01.2016: Encontro em Bruxelas contra a contaminação electromagnética: Em direcção a uma Iniciativa de Cidadania Europeia. Reunião no ‘Mundo-B’ e no Parlamento Europeu promovida pela eurodeputada Michèle Rivasi da ‘Aliança os Verdes’.
Pela primeira vez esteve um representante de Portugal numa reunião deste género, que aproximou o trabalho realizado pelas associações de diversos países europeus.
Podem ler mais informações sobre os bastidores detsa reunião na nota de imprensa da PECCEM:

 
REUNIÃO COM A EURODEPUTADA DOS VERDES MICHELE RIVASI. OBRIGADO MICHELE PELO APOIO AOS EHS!

9. O JORNALISMO DE ‘CONSUMO RÁPIDO’ – OS ‘ESPECIALISTAS’ DITAM O VEREDICTO! (JORNAL 'EXPRESSO' 2015)

 

As (raras) notícias em Portugal sobre electrosmog são frequentemente artigos curtos que resumem apenas a opinião de diversos ‘especialistas’ na matéria, mas não aparece um verdadeiro jornalismo de investigação, e assim não têm sido divulgados textos relevantes como os relatórios  Bioinitiative2007 e Bioinitiative2012, a Resolução 1815/CE, etc.

Dos meus contactos recentes com os media, apercebi-me que os próprios jornalistas também não têm as condições para desenvolver mais a notícia – afinal estamos na sociedade do consumo rápido e do descartável.

Isto não contribui para esclarecer correctamente o público, e muitos ‘especialistas’ não explicam os ‘meandros’ complexos deste tema, aliás tão técnico para o leigo comum os entender.


- «as preocupações começaram nos anos 90»: incorreto! O problema das microondas começou na década de 1940 depois da invenção do radar, e ficou conhecido por ‘síndroma das microondas’. Os actuais limites foram estabelecidos somente depois de já terem ocorrido diversas vítimas quer militares quer civis: casos de infertilidade, queimaduras, cataratas, etc. O telemóvel é que se vulgariza nos anos 90, já depois de existirem os limites ‘térmicos’. Os actuais limites derivam destas ‘queimaduras’ e outros efeitos. Não são adequados ao aumento da exposição contínua (24 horas), que surgiu com a enorme proliferação do uso de microondas em telecomunicações particulares. A história está explicada em livros como: “Electromagnetic fields” de Blake Levitt.

- «o que está em causa não é a quantidade de fontes que temos à nossa volta, mas a intensidade da radiação...» Não é correcto apresentar a potência de diversas antenas e aparelhos de uso doméstico desta maneira simplista. Aliás, a figura que ilustra o artigo é muito enganosa para o leitor, que fica no final com a mensagem de que os aparelhos pequenos até não são nada perigosos.

Isto porque, podem ter potências diferentes, sim é verdade, mas estão a distancias muito diferentes da maioria das pessoas (desde quilómetros a apenas alguns centímetros). As leis da física explicam como a energia se reduz com a distância. Mas a realidade não é tão angélica quanto parece sobretudo para os aparelhos que temos agora dentro de casa: Já ilustrei no blog (ver página «profissões de risco») que exposições de 3 ou 4 Volt/metro tanto podemos receber na rua das antenas de telemóvel, como dentro de casa/escritório quando estamos perto dos routers com WiFi ligado e dos telefones DECT. A diferença é que nestes aparelhos a potência máxima é emitida de modo intermitente (radiações pulsadas), enquanto nas antenas é emitida de modo continuo.

- «“Se houvesse consequências nefastas para a saúde causadas pelos campos electromagnéticos, não teriam já surgido casos de pessoas doentes nas imediações?” Pois, este ‘especialista’ nunca se interessou pelo tema, aliás muito controverso, sobre o cancro nas proximidades dos emissores de rádio e televisão. Um dos casos mais badalado é o da Rádio Vaticano (http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/07/100714_vaticano_rc.shtml). Mas há outros e, que deram origem a diversos artigos científicos.

- «“não há estudos científicos que permitam concluir que os campos electromagnéticos têm efeitos nocivos na saúde das pessoas.” Pois compreende-se. Ou este ‘especialista’ é muito ocupado ou não teve interesse em ler o Relatório Bioinitiative2007!

10. ENTREVISTA ‘EXAME INFORMÁTICA’ – MARÇO 2016


E para finalizar, este ano 2016 começa com uma entrevista detalhada sobre o tema, nesta conhecida revista de informática. Alguns EHS foram entrevistados, incluindo eu.
Do outro lado da ‘arena’ temos contra nós a própria classe médica, dona da verdade: «António Vaz Carneiro, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, não nega os sintomas da EHS, mas lembra que os malefícios das radiações das telecomunicações não figuram entre os principais alvos de diagnóstico de um médico. «Não sei se os telemóveis têm riscos. Mas se tiverem, são tão pequenos que será provavelmente inútil falarmos disto. Há pessoas preocupadas com os telemóveis; mas talvez devam prestar muita atenção ao atravessar a estrada em Lisboa, porque a probabilidade de morrerem atropelados é milhares de vezes superior à de ter um cancro do cérebro».


A comparação é chocante, obsoleta e de mentalidade muito retrógrada!!! Estamos a falar de há três décadas atrás, quando aparecerem os primeiros telemóveis. A exposição era voluntária e muito localizada!!! Só falava ao telemóvel quem queria e tinha dinheiro para adquirir um brinquedo destes. Efectivamente, o cancro no cérebro seria a única e exclusiva preocupação.
Agora vou no autocarro e o meu corpo recebe a radiação WiFi mais a radiação dos telemóveis dos passageiros. Não há comparação possível com três décadas atrás: as dores de cabeça, a dificuldade de concentração, os zumbidos, etc, etc que os EHS tanto padecem! Não é o cancro agora que devemos recear: talvez as doenças neuro-degenerativas em breve superem o cancro.
E por falar em cancro, o Prof. Belpomme defende que o cancro está muito relacionado com causas ambientais. Podem ver aqui as suas recomendações para prevenir o cancro: as 30 regras individuais (http://www.artac.info/fr/prevention/prevention-environnementale/30-regles-individuelles_000031.html ).
Ele tem também livros em francês, como este “Antes que seja tarde” e, outros sobre problemas ambientais (http://www.amazon.fr/Avant-quil-soit-trop-tard/dp/2213625980/ref=pd_bxgy_14_img_3/277-6570620-3416440?ie=UTF8&refRID=0ZKHAJ4DTPS5C9K752W7 )



E há que continuar alerta para nos protegermos: já falei das ‘cidades inteligentes’, e cada vez mais electrodomésticos vem preparados para receber WiFi: estamos na era da ‘Internet das coisas’ http://exameinformatica.sapo.pt/videos/eitv/2016-03-29-Exame-Informatica-TV-n-500-chegamos-a-era-da-Internet-das-coisas


E a breve trecho seremos irradiados por novas faixas de frequência de microondas. A 5ª GERAÇÃO está em preparação, e financiada também pelos nossos bolsos a nível europeu (https://5g-ppp.eu/). Lá para 2017 já haverá redes experimentais. E cobertura lá para 2018. A velocidade de transmissão de dados será ‘louca’.
Mas para que serve tanta velocidade? Se as doenças reduzissem a essa velocidade. Mas estamos a assistir ao contrário.


11. ENTREVISTA ‘VISÃO’ – ABRIL 2016




Pela primeira vez (que eu tenha conhecimento), o tema foi aprofundado como nunca antes pelo jornalismo português! A Vânia Maia está de parabéns por se ter aventurado no ‘universo paralelo’ daqueles para os quais certas tecnologias são devastadoras da saúde e vivem refugiados.

Há 10 anos que esperava por uma reportagem assim! Infelizmente ainda há muitas vozes discordantes...afinal de contas as tecnologias não os tornaram mais inteligentes!



Pontos fracos:
-muito ênfase no WiFi – os telefones sem fio, grandes poluidores de microondas pulsadas em casas, lojas, escritórios, etc, passam um pouco despercebidos.
-E o ‘nosso’ habitual’ ‘especialista’, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, diz-nos que “apanha-se mais radiação num dia de praia ao Sol do que a vida inteira a usar o telemóvel”. Mesmo que as contas estejam bem, as frequências do espectro electromagnético não são as mesmas. Efectivamente, nos solários poderemos apanhar radiação ultravioleta elevada, mas não tanto assim, quando comparado com o que se passa na faixa das microondas. Pura ignorância de astrofísica!
O sol emite todo o tipo de radiação do espectro electromagnético, mas a maioria desta radiação situa-se entre o ultravioleta e o infra-vermelho, situando-se o máximo na faixa da luz visível (ver foto abaixo) (https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Solar_spectrum_ita.svg). Nos extremos do espectro esta radiação é muito reduzida, mas aumenta uma dezena a uma centena de vezes ao longo do ciclo das manchas solares. Ora, na faixa das microondas esta radiação aumentou biliões de vezes sobre o ruído de fundo natural que nos chega das estrelas. Por isso, estamos perante uma situação que se poderá designar de “poluição” electromagnética (ver a primeira figura desta página, acima).
E continuamos a achar que isto não trará consequências biológicas? Por quanto tempo é preciso continuar a escalada das doenças da civilização? Cancro em pessoas com 30 anos é agora vulgar! Isso do cancro incidir apenas nos quarentões e mais velhos era coisa do tempo dos nossos pais.
O ESPECTRO DE RADIAÇÃO DO SOL APRESENTA UM MÁXIMO DE ENERGIA EMITIDA ENTRE O ULTRAVIOLETA E O INFRAVERMELHO. REPAREM COMO DIMINUI À MEDIDA QUE AUMENTA O COMPRIMENTO DE ONDA (FAIXA DAS MICROONDAS, SEGUIDA PELA RADIOFREQUÊNCIA, para a direita da figura)

12. CONTADORES INTELIGENTES -  A LUTA CONTINUA ACESA EM ESPANHA & FRANÇA


Estes contadores são mais uma fonte de poluição electromagnética a entrar nas nossas casas. E não se trata apenas da electricidade: há contadores para a água e o gás. Existe ainda a questão dos dados adquiridos - a violação da nossa privacidade posta em causa, pois o nosso consumo está sempre a ser transmitido para a central.
Por cá estão a entrar lentamente. Mas noutros países - com maior consciencialização do electrosmog - a sua instalação dá muita luta. A foto é ilustrativa: várias comunas de França não querem o CPL (tb conhecido como Powerline, ou 'corrente portadora em linha'). Toda a noticia em: http://www.leparisien.fr/espace-premium/actu/une-cinquantaine-de-communes-font-la-guerre-a-linky-26-03-2016-5661833.php
Na Alemanha estão a arrepiar caminho: não há uma boa relação custo-benefício da substituição, e não será o consumidor a pagar o novo equipamento. Em Espanha, igual preocupação: (https://plataforma.quieroauditoriaenergetica.org/ )

13. ARVORES QUEIMADAS POR RADIAÇÃO DE MICROONDAS



O grupo alemão de conscientização para os perigos do electrosmog - Kompetezinitiative - publicou uma colectânea de fotos de árvores afectadas pela radiação das estações de base de telemóvel na cidade de Bamberg.
Nalguns casos, a evolução levou a uma degradação tal das árvores que na foto seguinte a(s) árvore(s) já tinha sido retirada(s) do local.
Podem aceder aos relatórios aqui:  
A ÁRVORE ESTÁ AFECTADA DO LADO ESQUERDO, O LADO ONDE A RADIAÇÃO É MAIS INTENSA


14. CARTA AO PAPA FRANCISCO: A IGREJA E A CONTAMINAÇÃO ELECTROMAGNÉTICA

Papa Francisco visita a Polónia - Jornada Mundial da Juventude 2016 - nesta ocasião foi entregue uma carta aberta sobre o tema da contaminação electromagnética e o papel da Igreja na protecção da vida.
Podem ler a carta aqui, preparada pela Coordenação de Europeia de Organizações contra a Contaminação Electromagnética: Espanhol: http://www.peccem.org/DocumentacionDescarga/internacional/Letter.to.the.Pope.Francis.WYD.2016-ES.pdf e Inglês: http://www.peccem.org/DocumentacionDescarga/internacional/Letter.to.the.Pope.Francis.WYD.2016-EN.pdf
Depois do contacto com o Papa aquando da visita ao Hospital de Crianças na sexta feira passada, 29/Julho, a carta foi também distribuida em simultaneo pelos Núncios Apostólicos dos vários paises que integram a Coordenação de Europeia de Organizações contra a Contaminação Electromagnética.




15. AUTOMÓVEIS – A DESCARGA ELECTROSTÁTICA (previne choques)



Nos automóveis passou de moda o uso da fita electrostática. Ainda se encontra em algumas lojas de peças para automóveis. Precisam amarrá-la com um arame metálico na parte de trás da carroceria do vosso carro.

Existem umas versões mais modernas de apertar no tubo de escape. Se não encontrarem por cá, podem procurar por “anti static car strap”, na «Amazon.co.UK» por exemplo. Senão, podem improvisar com uma anilha metálica ajustável e uma corrente grossa metálica.
Previne os desagradáveis choques ao sair do carro. Mas para um electrohipersensivel, ajuda a reduzir a fadiga, sobretudo em longas viagens.
E os carros modernos, são cada vez mais artilhados de campos electromagnéticos, que é difícil recomendar qual escolher para um EHS. Evitem o GPS incorporado, por vezes difícil de desligar e muito incomodativo para um EHS.


16. REDUZIR A RADIAÇÃO: O AURICULAR RETRO

Já conhecem os auriculares para ouvir musica e também para reduzir a radiação do telemóvel na cabeça. Mas existe outro estilo, que não incomoda para quem não gosta da borrachinha dentro do ouvido: o auricular retro!
Algumas estrelas de cinema assumem publicamente um uso mais seguro do telemóvel (http://www.iphonehandsets.com/ ).
Em Portugal ainda não se vulgarizou. Podem adquirir na Amazon.uk ou Amazon.es por ex. procurem por “retro handset” ou “auricular retro”.
Quando precisam efectuar chamadas para números fixos, usam um telefone com fio – as chamadas são gratuitas. Mas chamadas para números móveis não são grátis nos pacotes de telefone fixo.
De modo que tenham sempre um destes à mão na vossa secretária do escritório se precisam de um uso intensivo de telemóvel, e mantenham-no na mesa o mais longe do corpo (seios, abdómen, etc), não pensem apenas em afastar da cabeça.


17. O PROVEDOR DE JUSTIÇA EUROPEU RECONHECE QUE O CESE NÃO GERE CORRECTAMENTE OS CONFLITOS DE INTERESSE DOS SEUS MEMBROS

Seguidamente à aprovação em Janeiro de 2015 de um contra-parecer pelo Comité Económico e Social Europeu (CESE), que não reconheceu a electrohipersensibilidade (noticia nº 1 acima), diversas associações de EHS apresentaram seguidamente queixa ao Provedor de Justiça Europeu.
Podem ver o desenrolar dos acontecimentos mais em detalhe em língua espanhola no site da PECCEM (http://www.peccem.org/EHS-CESE.html ).
Apenas em Setembro de 2016, foi recebida a resposta do Provedor (http://www.ombudsman.europa.eu/cases/recommendation.faces/en/71366/html.bookmark). Resumidamente, o Provedor reconhece que o CESE não gere correctamente os conflitos de interesse dos seus membros.
Assim, o Provedor recomenda que o CESE deve:
a)     rever as normas pertinentes a fim de garantir que os seus membros apresentem no devido momento uma declaração completa de todos os interesses pertinentes. A declaração deve contemplar todos os  interesses que possam repercutir nos seus trabalhos no seio do CESE;
b)     exigir que as declarações de interesses sejam actualizadas a cada ano. Além do mais, se um membro ou uma terceira parte chamam a atenção do CESE de que hajam novas circunstancias que possam afectar o conteúdo de uma declaração de interesses já apresentada, o CESE deve examinar o assunto e, se necessário, actualizar essa declaração sem demora.
E ainda, o Provedor sugere que o CESE deve:
a)     velar que os seus membros disponham sempre de tempo suficiente para examinar os documentos sobre os quais terão que votar.
Na sequência desta resposta do Provedor de Justiça Europeu, foi enviada ao CESE uma Carta Aberta, subscrita por mais de 40 organizações e plataformas europeias, a solicitar que sejam corrigidos os prejuízos causados pelos conflitos de interesses e irregularidades surgidas no seu seio conducentes à aprovação de um contra-parecer sobre a hipersensibilidade electromagnética a 22 de Janeiro de 2015. Podem ler a carta aqui: http://www.peccem.org/DocumentacionDescarga/Campanas/EHS-CESE/Letter_to_EESC.2016-ES-Final.pdf

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